Não se pode nem dar uma volta tranquila em um dos melhores bairros de Santo André, conversando com um amigo. Basta virar a esquina de uma rua escura, e pronto! Assalto...
Não teve violência, não teve desespero. Não vi a arma. Por alguns instantes, pensei na minha vantagem numérica (éramos dois, e apenas um assaltante) e nos meus 12 anos de karate. E foram esses anos todos de karate que me salvaram. Não fiquei nervoso, não perdi o controle. Não reagi. Entreguei o celular, e ainda perguntei se podia ficar com o chip (ok, eu não estava sóbrio).
Agora estou aqui, vivo, sem celular, mas meu chip ficou! Era o que me importava.
O tempo todo pensei em quem arrisca a vida por causa de uma carteira, um celular, um carro. Não vale a pena. Não valia naquele momento. Apenas a chance de terminar a conversa que eu estava tendo, que era importante pra eu desabafar, e descobri que era mais importante ainda pra quem estava ouvindo, valia o preço de sair em segurança da situação.
E foi o que aconteceu. O susto passou, bens e dinheiro se foram, e tudo o que fizemos foi terminar o que tinha sido interrompido!
Existem momentos da nossa vida que valem pela vida toda!
gostei muito desse post,ainda mais pq sinceramente eu moro em santo andré e perto de um dos bairros mais caros...enfim gostei bastante mesmo.
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