18 de setembro de 2010

Break, leave, make, breathe

break, break
break the pain inside
feel your life in veins
no need faking smiles


leave, leave
leave it all behind
throw away your past
do it right from the start


make, make
make it all worthwhile
never looking back
just enjoy your time


breathe, breathe
breathe deep, relax
live this day like the last
who knows what comes next?


I'm burning all the lies
tired of living inside this mess
I'll find again my best


I'm burying all my heart
taking back the self-control
i'll play again my show

29 de agosto de 2010

por trás destes olhos

por trás destes olhos, um universo
que se reencontra nos limites do infinito
captura a vida, a coloca em verso
confunde o momento, se transforma em grito

por trás destes olhos, um temporal
tempestade de dúvida e saudade
idéias se misturam num vendaval
à espera de calmaria e realidade

por trás destes olhos, um desconhecido
que deixou sua essência em algum lugar
sempre buscando, mas ainda perdido
não quer desistir, muito menos tentar

por trás destes olhos, um eu
fazendo inverno do próprio verão
lutando para recuperar o que é meu
sentimentos vêm, sentimentos se vão...

22 de agosto de 2010

Who cares?

Você está com problemas!
Quem se importa?
Não consegue encontrar uma solução, precisa de ajuda!
Quem se importa?
Está entediado; sofrendo com alguma decepção...
Quem se importa?

Quase ninguém se importa de verdade. Podemos contar com o apoio dos outros por consideração, troca de favores. Mas isso não significa que se importem realmente com o que sentimos, com o que somos, com o que nos tornaremos.

De fato, as pessoas só se importam com o que você as faz sentir. O ser humano é egoísta por instinto, nosso subconsciente clama por sobrevivência. Cada um tem sua própria vida, seus assuntos para resolver, e, instintivamente, não damos valor para o que o outro está sentindo. Mas o que o outro nos faz sentir, interessa.

Faça as pessoas se sentirem bem, confortáveis, alegres...e você, certamente, não será esquecido, não importa se foi uma grande pessoa ou não, se realizou todos os seus objetivos de vida ou não.

Mas, claro, existem as exceções. Acredito que uma pequena parte das pessoas, talvez 1% de todas as que eu conheço, realmente se importam com o próximo. Se sentem felizes com as realizações alheias, mas aquela felicidade sincera, plena, como se fosse a própria realização acontecendo.

Eu sou uma dessas pessoas, e me sinto confortável com isso. Conheço gente assim também.
E você, se encaixa em qual das situações? Olhe pra dentro, e responda com sinceridade.

Nesse caso, não existe o certo e o errado. Existe o que te faz bem, e o que não faz...


PS: dedico este texto aos amigos André Pereira e Guilherme Pinto, pela sugestão do tema e por passarem a semana inteira me cobrando! Obrigado =)

29 de julho de 2010

Lágrima



chega de repente, sem pedir licença
transborda sentimentos que já não cabem no coração
vem no meio da alegria, do medo, da indiferença
pode ser de saudade; pode ser de perdão

te pega de surpresa, completamente desprevenido
remete a outro momento, uma velha recordação
escapa pelo canto do olho, num gesto reprimido
vai rolando, serena, até chegar ao chão

como pode ser tanto, significar tanto, aliviar tanto...
...sendo apenas uma lágrima?

27 de julho de 2010

Última vez

[uma melancolia em azul e cinza]

Era como temer o futuro que acontecia naquele instante
Frio, distante
Pela última vez meus olhos encontraram os olhos teus

Sentimentos que bailavam no ar, um tango de saudade e agonia
Meu corpo tremia
Chegava o momento de dizer adeus

Como amenizar a dor da despedida?
O que fazer para evitar a partida?
E agora, a quem vou acolher nestes braços meus?

Não havia mais tempo, a chance foi embora
Ficou a dor; a cura demora
Pela última vez meus olhos encontraram os olhos teus

24 de julho de 2010

Quanto vale uma vida?

Prazer, Brasil!
Não se pode nem dar uma volta tranquila em um dos melhores bairros de Santo André, conversando com um amigo. Basta virar a esquina de uma rua escura, e pronto! Assalto...

Não teve violência, não teve desespero. Não vi a arma. Por alguns instantes, pensei na minha vantagem numérica (éramos dois, e apenas um assaltante) e nos meus 12 anos de karate. E foram esses anos todos de karate que me salvaram. Não fiquei nervoso, não perdi o controle. Não reagi. Entreguei o celular, e ainda perguntei se podia ficar com o chip (ok, eu não estava sóbrio).

Agora estou aqui, vivo, sem celular, mas meu chip ficou! Era o que me importava.

O tempo todo pensei em quem arrisca a vida por causa de uma carteira, um celular, um carro. Não vale a pena. Não valia naquele momento. Apenas a chance de terminar a conversa que eu estava tendo, que era importante pra eu desabafar, e descobri que era mais importante ainda pra quem estava ouvindo, valia o preço de sair em segurança da situação.

E foi o que aconteceu. O susto passou, bens e dinheiro se foram, e tudo o que fizemos foi terminar o que tinha sido interrompido!

Existem momentos da nossa vida que valem pela vida toda!

21 de julho de 2010

Tempo

Tedioso
Milagroso
Precioso
O que é o Tempo?


O Tempo intriga e fascina. Quarta dimensão? Ilusão? O que seria?
Por vezes amigo, outras tantas inimigo. Sempre impessoal.
Como pode ser tão relativo?

Às vezes acho que ele tem vida própria, e uma personalidade um tanto sarcástica, observando, silencioso, as peças que diariamente nos prega! Um segundo é o suficiente pra mudar uma vida; pra tirar uma vida; pra gerar uma vida! Se esse segundo fosse apenas alguns centésimos mais lento ou mais rápido, talvez eu não estaria aqui escrevendo, e muito menos você aí, lendo.

Mas não. Um segundo é, sempre foi, sempre será um segundo, de uma precisão indubitável. E, ao mesmo tempo, de uma imprevisão incalculável!

O que é o tempo?
É a grande certeza que torna a vida tão incerta! Ou, talvez, a grande incerteza que torna a vida tão...viva!