24 de julho de 2010

Quanto vale uma vida?

Prazer, Brasil!
Não se pode nem dar uma volta tranquila em um dos melhores bairros de Santo André, conversando com um amigo. Basta virar a esquina de uma rua escura, e pronto! Assalto...

Não teve violência, não teve desespero. Não vi a arma. Por alguns instantes, pensei na minha vantagem numérica (éramos dois, e apenas um assaltante) e nos meus 12 anos de karate. E foram esses anos todos de karate que me salvaram. Não fiquei nervoso, não perdi o controle. Não reagi. Entreguei o celular, e ainda perguntei se podia ficar com o chip (ok, eu não estava sóbrio).

Agora estou aqui, vivo, sem celular, mas meu chip ficou! Era o que me importava.

O tempo todo pensei em quem arrisca a vida por causa de uma carteira, um celular, um carro. Não vale a pena. Não valia naquele momento. Apenas a chance de terminar a conversa que eu estava tendo, que era importante pra eu desabafar, e descobri que era mais importante ainda pra quem estava ouvindo, valia o preço de sair em segurança da situação.

E foi o que aconteceu. O susto passou, bens e dinheiro se foram, e tudo o que fizemos foi terminar o que tinha sido interrompido!

Existem momentos da nossa vida que valem pela vida toda!

Um comentário:

  1. gostei muito desse post,ainda mais pq sinceramente eu moro em santo andré e perto de um dos bairros mais caros...enfim gostei bastante mesmo.

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